O Vento Vivendo na Casa
vento e mar talharam-se no meu corpo
cessar tua estação em mim foi impossível
sorvi o sumo que sopra nos ares a maresia
roubando-te estrelas marinhas para emprestar à noite
siderada no teu céu sem vestes
fiz-me azul têmpora tronco e membro
colhi versos nos teus olhos pousados nos girassóis
violinos deitaram adágio sobre a terra de ti
casa de sementes imersas, lírio e orvalho
domingo, 6 de junho de 2010
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