terça-feira, 18 de maio de 2010

I por Rogério Mendes

Intelectuais de neve

Covardes que brilham

E derretem diante do sol

Dos olhos de quem simplesmente ama



Assim, desama, desanda

O que não se intelectualiza

Porque desliza o que

Os sentidos não captam



Ingenuidade profana

Dos que pensam ser

Acima de tudo

O que gostariam que fosse

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