terça-feira, 18 de maio de 2010

O Revisitado por Eduardo Cordeiro

Eu sou belo, ó mortais!

Belo como uma flor maldita

que peca em resvalios.




Como o quebrar da noite

após um longo dorso.

És certo,

digo apenas;




Belo como a brancura

do silêncio dos covardes,

assim como dizem meus irmãos.




Belo como a mulher incorpórea

cujo corpo eu mentia

e me fazia rimar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário