terça-feira, 18 de maio de 2010

A Nau dos Loucos por Flávio Minno

O jardim das delícias está outra vez aberto

ao balouçar do barco e ao cantar do aedo,

talvez rumando para Bizâncio em segredo

ou em busca da Lemúria chegar perto.



Cada árvore dá o fruto que é certo,

da nossa aqui brota a carne de animais

a ave já dourada do fogo da planta sai

sem que nenhum de nós mostre desconcerto.



O padre que integra a nossa tripulação

aesta o canto na tábua provida da proa

E para nós é bom o vinho e a vida muito boa.



O alaúde do aedo anima o ritmo da canção,

e todos nós, que somos heróis e vagabundos,

levaremos para frente a alegria do mundo.

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